uma vez que se comece não se consegue parar, tanto que este coração nunca conseguirá reparar continuará quitado parado à espera de que venha um milagre caído do céu, nos extrapule do que é este quotidiano e que se elimine a maldade toda do corpo .. o corpo que carrego com o objectivo de o converter em nada, sou pedaço de barro que demonizei a náo solidifcar e assim raramente me quedo quieta. tantas coisas tentam entrar aqui dentro, nada cabe, náo tenho espaço mas como é que se me falta se a frente dos olhos tenho so este vazio. é preciso olhar para trás para recordar o caminho e náo cair no delirio todas as outras vezes, nao sei onde as deixei nao sei onde as fui buscar, mas o erro permanece aqui espesso e à espera de que esteja pronta para coisas novas, porém nenhum céu me traria essa tranquilidade ou faria sentir a calmaria que tanto esta alma busca. eu busco tudo passageira desta vontade, nao procuro futuro com os dentes nem com os ombros mas com a lingua ou o peito, por isso sempre fico fora de mim nas buscas.
o que é que se encontra quando náo se esta realmente buscando é isto, cair em mais um cliché e náo saber sair dos nossos loops, ai o que paira nesta cabeça que nao para de rodar e nunca traz nenhuma certeza ou avanço, eu relembro saber falar e como tudo me saia dos cotovelos e do centro do peito e com a eloquencia de mil deuses - porem os deuses nao se entendem na verdade e querer ser o outro é sair deste que aqui caminha
temos de ser nossas familias, revisionar algumas percepçoes desses conceitos e rever a fé neles
e enquanto trabalhamos o silencio descubro que nao se pode fugir
eu sou um buraco feito de gente e não tenho saída
hoje escrevo todas as odes
eu estou a colher todos os segundos
aqui estou eu a tentar polir linguagem para que convenha a quem rejeita que me batam tão forte todos os tecidos que me envolvem, estou numa fachada de dialecto, de constante análise alheia à prontitude e pericia com a qual elijo o vocabulário que carrega os significados - olvidam que os significados me estão na ponta dos dedos, na forma como o olhar carrega coisas contraditórias ou na forma como mexo impacientemente os joelhos à procura de te dizer que, carinho, estou muito excitada não consigo mais com esta paródia que nos envolve.
sento aqui a criar os meus paraísos porque neles acredito como quem acredita num renascimeto matinal que náo reflicta o meu estado ás 4 da manha, de faca a correr na minha espalda e todo o sangue do vazio a escorrer perante as más decisões e o azar, que se me é acumulativo, vem ao de cima uma vez mais a saludar o inconveniente que é estar a dormir neste corpo esta noite.
poesia falta-me e simultaneamente não me cabe porque tudo soa ao insuficiente
dar força ao que está do outro lado da
Alem do horizonte onde o sol esconde a faca onírica,
onirico o javali come a contemplar o fluxo do tempo
- paralogismos, estrutura frenética que, apalpado, faz um barulho ensurdecedor.
Fiquei cego
nunca entenderei precisamente do que se fala quando se fala de disponibilidade de um ser para ser maior dentro de ti ao teu lado
quantas vezes as vozes saem de dentro de ti e o teu tom se assemelha À maldade e À
retratos. retiros. remexendo em memorias de quem nao entende que os navios nao precisam de rumo. quem é somente fraqueza e caravela, que não retira nada do espaço que ocupa/ e tu, ó tu
que só queres ver filmes sentrada na tua poltrona do fracasso.
eu mudo o compasso mas há dias que nada em mim me muda/assim me fecho no mundo como quem aceita o peso da carapaça/ saudades como uma mera afronta não era vista como uma ameaça.
o ser inanimado que comeu aquela minha cara+paça mas rapidamente a engoliu e trouxe de volta a minha porta com maior defeito do que a perdi/ nao deixou a porta tive de ir buscar.o monstro do amor ou o meu suposto amor que era um monstro, porque naturalmente o cosmos escolheu para mim a podridão robótica em formato de homem - o sensacionalismo de quem só na minha cabeça me fez sentir algo que fosse bom. era ele monstro ou tornamo-nos quando isto aconteceu.
nunca ha trabalhos acabados so mais alguns retratos espalhados nesta casa de tempos em que ainda nos tentavamos entender,agora parece que estagnamos normalizamos que estamos a sofrer. as historias que nos contam ja nao chegam /temos de viajar nos deixar de televisao/ ir ao encontro dessa tal satisfaçao aparentemente inalcançavel
ainda que caídos no miraculo da transigência, os inimigos fecharão as portas a qualquer simulacro obsequioso de conhecimento do Outro.
ao se tornarem delineadores de fronteiras sabotaram a indissolução da terra que havia sido Prometida aos que menos se acostumaram aos demais espíritos inconscientes
esquecem que venturosamente me materializo no meu próprio planeta. os astros não oferecem a sua mão aos mestres da auto-intitulação divina.
nenhuma casa na lua se compararia ao extâse de sair da paranóia deste circo de pensamento; a sair do círculo restringente do meu cansaço
negar a repetição malevolente do massacre consumista a que se dedica esta tesão e desejo
a balança nunca transparece franqueza quando se aproxima o julgamento das nossas raízes no espaço
assim pesa muito que se sinta o amor um recurso esgotável perante a minha humanidade
assim pesa muito que a superficialidade tenha engolido qualquer tentativa de acumpliciamento
resta o sabor da madrugada em que neguei a reconciliação com todos os meus sentidos.
chega de nutrir inveja megalomana pela calmaria que os Outros invade
submeto-me à caída iminente no abismo porém manter-me-hei espectadora do desenrolar da batalha
achas que não é um privilégio ter um sítio onde podes criar?
quantos so entram em contacto por causa daquilo que eu tenho e o quanto eu nem sou dona daquilo que achei que era muito verdadeiramente meu. nao vou explodir os ouvidos de ninguem porque nao tenho o direito de retirar seja quem for da sua propria bolha. eu desmantelei a minha propria e pagarei caro por isso.
ate voltar a ser eu
parece que o passar dos dias a mim me corrói a alma e nunca será a altura certa.abandonei tudo
hiper sensibilidade a minha possibilidade
settling for nothing ever
rascunhos são só provas de que podemos fazer melhor-
a tua procura de carinho é um tiro no peito
pouco se pode esperar de quem se candidata ao inferno de gerir uma mente que tanto erra dentro de si. tudo teu é desarrumo e desencanto mas sempre tenho muita paixao nos olhos. paixao do que?
nao é obrigaçao dos outros te entreter ou preencher as tuas falhas do espirito
nao existe saude em tentar dar o melhor de ti quando esse melhor nao existe. em memoria a minha prudencia brilhava com o maior dos meus atributos e agora é só uma estatua de pedra que ninguem consegue fitar nos olhos. sou um susto,, o maldizer, a maior das calunias das historias e sempre quem reage arduamente
tou a ficar maluca e os dias custam a passar
sou o peso do morto mesmo quando nao o personifico, e ainda assim sorrir é uma das mais valias que carrego no peito ,apesar de me encontrar sempre tao cheia desta minha falsidade que eu quero presentar ao Outro! o Outro controla a minha falta de coragem e a minha falta de auto-determinação
serei uma birra, botões deixados de funcionar
manchas em blusas que ja foram as favoritas. boneca de papel em dias de chuva. camara durante o obscuro da escuridao. nao acho saude em nada do que faço e o ecoar das palavras dos outros me confundem e se elevam à Razão. eu nao serei participadora neste espectaculo jamais.
sou gordo a sair pela pele
sou o ecoar dos sentidos o amanso dos ventos o pudor das falacias do teu beijo a falta de cumplicidade no acenar da rua as muralhas desgraçadas do teu sistema imunitario a megalomania de sermos melhores algum dia o sustento da tua familariedade morta o fechar de todas as oportunidades e somos esta podridão de suor e mágoa e mais não podemos ser porque não te darás a ti mesmo a oportunidade
já chega
em nada melhoro o espaço que ocupo . para todo o sempre terei de me debruçar sobre mim própria
o texto apaga-se. a luz apaga-se. nada resta entre a bruma
trouxessem deuses instruções sobre como saltar para fora de mim e encontrar algo onde o coração não grite por libertação
o som ecoou dentro do peito e me disse que nunca nos entenderiamos. é estranho querer contar a história de como isto nunca se desenvolveu visto que para todos os efeitos pertencemos somente ao nada. falta das horas de crença, esperançosa atmosfera alastrada cá dentro, justificadora de todos os abusos de intimidade
se eu ficar aqui
se eu ficar só aqui
posso ser só eu aqui e ainda assim em nenhum espaço posso ser
sempre à espera do que não vem
se do nada eu crio porque é que aqui ainda nada criei?
e assim eu me encontro feito nada no labirinto desta sede por ser Eu um dia Deus. nunca foquei na saude nem na proeza mas sim no reconhecimento interno de que algo eu fiz correcto, e essa realidade nunca me chegou. foi dificil ignorar que na verdade a falha me faria sempre sombra, e ainda mais levar o peso nos ombros de que isso faria parte de mim durante todas as horas da eternidade futura. assim se torna dificil aceitar que existe algo ainda pelo qual viver perante tanto amor que se tornou indiferente; tantas horas que aos outrora apaixonados agora nada valem. o sufoco de existir no espaço que eu amo fez com que o amor subisse aos ceus num espectaculo desarmonioso de quem agora nada tem.
o quanto poderiamos ter pertencido ás chamas! e dançado em grandiosos vendavais ;ser ocupados pelo suor um do outro e nos ocuparmos lentamente
o meu processo é lento e fragmentado
nada tem valor não acabar
somos postos sem trabalho
corpos já só com remendos
desculpem se tudo me parece muito insuficiente
eu nao merecia ser segredo. nao merecia ser segredo
passar todo o tempo preso de mim. e as mãos são o medo. o mundo estremece fora da janela. o mundo estremece dentro do peito.
a poesia morou na minha casa
fiquei fora da janela
simbolismo
harmonia
fome
para todo o sempre terei de me debruçar sobre mim própria
o simulacro do momento em que tudo erra, o inimigo resistente destruidor de todo o espaço, o ser mais auto-enganoso que já habitou a terra. ainda assim julgo comunicar-me como todos os peixes, numa mentira harmoniosa de conexão com uma natureza que já me negou. se ao saborear o que há ainda em ti eu deixo entrar em mim um futuro que sorri a todas estas brutas, fodidas incertezas,
eu volto a rever-me numa casa na lua a ler um livro aventuroso
e volto a lembrar que a maior aventura sou eu. ao sair do circo ao sair do círculo que me restringia e restringe, que abre os braços convida a entrar mas repete incansavelmente : tudo o que tu és é muito insuficiente para ser reconhecido entre nós que somos do mais puro, mais desejável, mais fortes
esquecem que nos meus melhores dias eu tenho o meu próprio planeta. os astros não oferecem a sua mão aos mestres da auto-intitulação divina.
tudo se transforma,,,, e o desejo o desejo o desejo. mantém-se estável em relação a tudo o que não alcanço. pesa muito que sinta o amor um recurso esgotável. pesa muito que a superficialidade tenha engolido tudo tudo tudo
desconheço se no Vulcão caí ou nele me tornei.
em nenhum destes licores o meu espírito se alimentou. só o mal de mim prevaleceu, com todo o seu feitio podre,, de observadora incapaz de se obster da sua constante censura aos demais. ao nutrir uma inveja megalomana pela calma dos outros. ao negar partilhar a minha iminente caída no abismo
relembro com amargura o sabor da madrugada em que neguei a reconciliação com todos os meus sentidos. sabia a auto-sabotagem
em nada melhoro o espaço que ocupo
tudo caiu no engano quando deixamos de ver para além do que escondemos dentro da nossa materialidade; eu fui feito da ânsia de recuperar o que perdi ao ignorar o maravilhoso ao redor - e feita de muitos pedidos de desculpa; acima de tudo criei raízes em todas as instabilidades. eu quis representar a disponibilidade e essa abertura concreta para todas as coisas más entrarem- as dos outros- que engolia, esquecia, ultrapassava.
eu não trabalho assim tanto nestas poesias e não me revejo assim tanto nelas pois tal como instabilidade, tudo aqui dentro se alastra e transforma em palavras que o não concretizei nos meus mais verdadeiros sentidos. se calhar nunca os alcancei e sigo viajante meramente convencida de que alguma vez soube apontar genuinidade em alguns dos pensamentos que achei estruturantes ao meu carácter.
Pouco a pouco as dores viram água, viram memória. As memórias vão com o tempo, se desfazem. Mas algumas não encontram conforto, só algum alívio nas pequenas brechas da poesia. Você é a minha memória inconsolável, feita de pedra e de sombra. E é dela que tudo nasce. E dança...
sou vulnerável se voltar para o teu lado e eu prometi a mim própria que nunca voltaria a sê-lo por nada nem ninguém. não mereces um pedido de desculpas, mas estou a fazê-lo na mesma.
prometi a mim mesma que não voltava para o pânico mas ele encontrou-me parada exactamente na mesma curva da vulnerabilidade. assaltou-me o peito e voltou a roubar coisas que não lhe pertenciam. a única coisa que deixei até agora que passasse em mim foram os teus braços mas até esses me deixaram ficar.
and if there's a life after death, it is in the moments your heart can't possibly fit your chest
e tu que passaste o verão inteiro a ser corajosa e agora tens de voltar para a tua zona de conforto. que não hajam algemas que te prendam a evitar o sol porque te incomoda que os demais vejam a tua pele. que os quilómetros que percorras sejam vastos e que a estrada não te ofereça o medo. o único medo são os dias desperdiçados. não precisas que te dêm a mão. o mundo oferece-te tantas pessoas novas para te acompanhar. que o ano acabe e tenhas mais 50 contactos no telemovel, mais 50 casas onde arrochar, mais pessoas que sabes que abrem as suas portas. que o teu espirito se eleve e chegues a novas coisas. ouve todas as músicas, deixa a tua pele escurecer... aceita o sol porque estás viva graças a ele. este verão é uma oportunidade, e tu tens a oportunidade de ver de novo o mundo, de repensar o mundo. aceita as boleias pelo pais que te provam que a humanidade ainda tem bondade no coração
Sinto coisas e eu não sei lidar com ter de sentir coisas. Só sei que não me lembrava que amigos também me podiam partir o coração. Habituei-me a estabilidade e tranquilidade junto dos meus. Mas agora serei aquela que ficou no caminho, aquela que não cabia mais no carro e teve de passar as férias num cúbiculo a roer as unhas. Lamento que não saiba rir quando me ignoram e que me custe ficar para trás. Que não possa mergulhar porque a minha estética me afecta. Que existam outros que chamam por mim. Mas se alguma vez deixei alguém mal desculpo-me e engulo as culpas. Nunca fui de pôr sal nas feridas dos outros, pergunto-me quando é que vão parar de me atirar sal para as minhas
e o coração que me está prestes a transbordar do peito mas julgo ainda dele precisar. tragam instruções sobre como lidar
põe as mãos no fogo, tenta voltar a lembrar-te o que é ser feliz. que as memórias de verão deixem de transformar o teu coração em lodo, que passes a acreditar que existe um futuro para ti
I think about coming back into your arms more than I think about destroying myself and that’s saying something
they repeat and repeat over and over again how it is wrong to only dream of the boys touching your skin because your soul should be added to the matter as well but i don’t want anyone inside parts of me i can’t even begin to explain myself
ponho sal nas minhas próprias feridas
angels are trying to kill me. it’s funny because i never thought a heavenly creature could acknowledge i am here and i exist. maybe i am a part of them and was taken away at birth by some unholy deeds my parents did that annoyed all the gods up there. maybe i am the best of angels and all others are dead jealous and doing everything possible to not let me go back to the skies. i hope some day i win them over
so sorry I am not a poet
you dont just leave a dead body for the wolves to eat
not the kind of girl to go back and trace off your mistakes, never the one to savage through your open wounds and pour salt all over them as if by accident but always the one who shut you up with kisses and tried the hardest to make your own skin feel like home. midnights and strong tides weren’t a good enough reason for me to go away and as i held you closer and whispered it is okay as long as you dont let go i didn’t mean for you to be attached, understand i am my own demon combatting against other malign deeds and i couldn’t live with bees stinging the corner of my mouth and my bed wasn’t made to act as a minesfield. tired of holding bombs in my own body and waiting for soldiers to walk away just because they have already done enough damage to rip the enemy into shreads. for months you were only the blood on my carpet i was too exhausted to wash off and for that i am sorry. you being angry is justified but in this case scenario you misunderstood our whole deal and seeked help somewhere else. i should have been the doctor waiting on the hospital door but once again i’m sorry i’m only the emergency room
everyone is always hurting me
it's not fair to talk to you about boys who hold me tighter than you ever did but it's inevitable
I do not want to be a person. I want to be unbearable.
no i don't think i can quite explain what it is like to have the man you hold most dearest in your heart on top of you with unberable hands all over my body in places that had remained untouched til then. you smelled like sunsets and after that first kiss all my bombs exploded and it frustrated me to see you with your clothes on and as i found myself getting rid of them i was screaming i want you i want you baby i want you so much if only we could live in this warmth forever i wouldn't need anything else. you were screaming i love yous even though your mouth was occupied kissing my thights and when gently undressing me completely we find ourselves delusional looking at each other. moments like this are so perfect i think i could live in them forever and never wish to have my life back...
i am sorry if i made it seem as those moments were only my midnight sickness but truth be told ever since the first hug i never felt like leaving
i love you in the morning and during your heart's rainy days, too. that should count for something
desculpa se disse demasiado mas nunca respondi quando querias demasiado ouvir. mas custa-me que te cales durante dias e só me beijes por os meus lábios estarem perto - sinto saudades do toque do teu braço nas minhas costas e daqueles beijinhos na barriga que só tu sabias dar. da mesma maneira que me sentia em pleno verão deitada no teu peito sinto agora uma distância glaciar entre a pessoa com quem estou e a pessoa que eras e se isso magoa? ora, claro que sim, mas o que magoa mais é o silência e a deglutação da verdade que tanto anseias por esconder. mas eu não consigo viver assim. amar é mais que toque. amar é uma vida à espera do reencontro.
quero-te mais que sempre e se te falhei diz-me o porquê
quero-te tanto nem imaginas o quanto te quero
still looking for answers maybe in all the wrong places but looking nevertheless. still missing the scent of your skin and the spilled guts left over in my sheets after you left. still thinking every single night about the day you were gone for good and how your lips felt soft and sweet brushed against mine.
and you're there laying in your coffin in the cold of winter snow and being eaten out by bugs instead of me and everything is really fucking messy i am so sorry
é tudo uma desculpa de uma desculpa de uma desculpa de uma desculpa
. , ....
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. need you like water in my...
. Letters